Suely Carvalho

Parteira Tradicional, Griô, Rezadeira, Curandeira xamânica, leitora de Aura, Mestra da Escola de Aprendizes de Parteira na Tradição, Fundadora do CAIS do Parto, Coordenadora da Rede Nacional de Parteiras Tradicionais do Brasil e Vice-presidente da ALAPAR.

Roda de Casais Grávidos

Todas às terças-feiras o CAIS do Parto atente gestantes e casais para troca de informações e orientação para a gestação saudável e o parto natural, na Rua 13 de Maio, n° 121 - Carmo, em Olinda-PE.

Doulas na Tradição

A formação de Doulas pelo CAIS do Parto/Luz tem base na ancestralidade, oralidade e espiritualidade, que é transmitida pela experiência na Tradição, tendo como objetivo formar acompanhantes de parto que possam proporcionar conforto físico, apoio emocional e holístico durante o trabalho de parto, parto e pós-parto.

Rede Nacional de Parteiras Tradicionais

A Rede Nacional de Parteiras Tradicionais foi criada em 1996, no âmbito da ONG CAIS do Parto, durante o I Encontro de Parteiras Tradicionais, em Nova Jerusalém/PE. Coordenada por Suely Carvalho reúne parteiras em torno das seguintes diretrizes: facilitar a troca de experiências, interligar as parteiras tradicionais, estimular o processo educativo e a organização de classe em associações para lutar pelo reconhecimento e regulamentação do ofício.

CAIS do Parto

Fundada em 5 de julho de 1991, com sede em Olinda/PE, a organização fundamenta-se nos Direitos Humanos, nos Direitos Reprodutivos e no desenvolvimento sustentável, atuando nas áreas de Saúde, Gênero, Cidadania, Educação, Ecologia e Cultura.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Curso Cuidados com o Bebê, Pós-Parto e Amamentação.

Data: 07 de setembro 2013
Formação; Curso cuidados com o bebê, pós-parto e amamentação.
Facilitador: Marcely Carvalho Parteira na Tradição, Doula, auriculotepeuta, reikiana.
Contato: 81.8784-3801 oi 9813-1233 e-mail: marcelycais@gmail.com blog
Valor: 120,00 por pessoa  160,00 por casal podendo ser divido no cartão em 2 vezes.
Horário: 09:00hs as 17:00hs
Público: Gestantes, companheiros, Doulas e profissionais da Área.
Local: Rua 13 de maio n. 121 Carmo ao lado do teatro Mamulengo só riso.
Ocurso aborda o pós-parto, amamentação e cuidados com o bebê, desde a higiene, até a rotina do dia-a-dia, horários, hábitos, etc. A facilitadora da dicas quem vai facilitar a chegada do bebê e adaptação de todos os membros da nova família. O Curso foca a importância do contato mãe-bebê e adaptação de todos os membros da nova família. O curso foca a importância do contato mãe-bebê, da participação ativa do pai e do aleitamento materno.
Conteúdo:
Aspectos físicos e emocionais do pós parto.
Aleitamento materno-vantagens para mãe e o bebê
Cuidados da Mae e Bebê nos primeiros dias,
Banho de balde, chuveiro e banheira.
Higiene do coto umbilical e troca de fraldas
Sono, choro e cólicas do bebê.
Rotinas Diárias
Carregadores de bebê.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aulas de Danças do Ventre - O reencontro com o sagrado feminino.


      Para  mulheres em qualquer idade e gestantes que estão em busca da reconexão com seu guia anterior. Facilitadora Schelly Santiago. Todas às segunda feiras e quarta feiras na sede do CAIS DO PARTO/LUZ. Dias: Segunda feira e Quarta feira, investimento: R$ 100,00 mês e R$25,00 de matrícula.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A luta pelo parto normal.

A luta pelo parto normal

Quando chegar a hora, que tal a mãe esperar o bebê decidir?

* POR CARMEN GUERREIRO
22/08/2013 11h34 - Atualizado em 22/08/2013 15h48
Estamos assistindo a uma revolta da categoria médica por causa de salário, melhores condições de trabalho, mais valorização da profissão. Muitos são contra a vinda de médicos estrangeiros, muitos também se indignaram com o programa Mais Médicos.
Bernardo Ferreira com apenas 8 dias pelas lentes da fotógrafa Monalisa Marques (Foto: Divulgação)

Embora eu não esteja aqui para me colocar a favor ou contra essas medidas, me surpreende muito que não exista uma comoção proporcional por parte dos médicos em torno de questões seríssimas da saúde brasileira hoje: a relação promíscua de muitos profissionais com a indústria farmacêutica e o abuso da cesárea nos partos.
E quero falar desse último problema. Sobre esses temas, existe um silêncio constrangedor entre os médicos e, quando questiono alguns deles, sempre ouço um “espera aí, não é bem assim...” Mas a justificativa nunca me convence.
Minha irmã teve seu segundo filho em 2012, que nasceu de parto normal, contra todos os empecilhos colocados hoje para esse procedimento no Brasil. Quando o bebê nasceu, passamos mais tempo na maternidade discutindo as peripécias e dificuldades da jornada que ela passou para conseguir o tal do parto normal, tão raro hoje no Brasil, do que falando da saúde do pequeno. Ela precisou driblar constantes obstáculos e encontrar uma brecha para ter sucesso em seu sonho de dar à luz por parto normal.
De pronto, precisou mudar de médico. Seu ginecologista e obstetra de sempre, que fez seu primeiro parto, não era mais confiável. Antes de completar as 40 semanas ele marcou a cesárea, fortemente contra a vontade da minha irmã, simplesmente porque o resultado de uma das ultrassonografias ficou duvidoso quanto ao tamanho do bebê, que parecia grande (3,5 kg, mas nasceu com um quilo a menos).
Eles poderiam ter refeito o exame e, de qualquer fora, esperado mais três semanas. Na primeira consulta com o novo médico, recomendado por uma amiga que havia conseguido fazer um parto normal, ela se assegurou de que ele não era um cesárea-maníaco.
No 8º mês de gravidez, procurou uma Doula, uma acompanhante de gestantes (não deve ser confundida com uma parteira, pois só acompanha o trabalho de parto), mas essa moça no caso tinha a formação de enfermeira-obstetra, o que fez com que no hospital não houvesse aquele constante entra-e-sai de enfermeiras do estabelecimento.
Foi então a vez de procurar um hospital que facilitasse o parto normal. Descobriu duas coisas: a primeira era que se a grávida chega no começo ou no meio do trabalho de parto, entra na faca – afinal, o hospital não quer segurar um leito durante muito tempo. Minha irmã então esperou 24 horas desde que as contrações começaram até que o intervalo entre uma e outra estivesse apenas de três minutos. Correu o risco de pegar trânsito (afinal, estamos em São Paulo) e de ter o filho no meio do caminho.
O segundo aprendizado era que nem todos os hospitais- aliás quase nenhum- facilitavam o parto normal, ainda mais acompanhado por uma doula, figura encarada com preconceito pela equipe médica. Por isso ela se informou sobre os poucos hospitais que se diziam especializados em parto normal (como se fosse um serviço especial!).
Entre apenas três, a doula explicou que somente um deles de fato deixava a grávida ser acompanhada por alguém como ela (que nada mais é que uma enfermeira particular). Permitia usufruir totalmente a “sala de delivery”, um quarto especial com banheira, bola de pilates e diversos espaços para o conforto da mãe na hora de dar à luz. Isso tudo na maior cidade da América do Sul!
Quando finalmente chegou a hora e o segundo filho nasceu bem e saudável (contrariando mais um mito de que, depois que a mulher tem um filho de cesárea, não pode mais fazer parto normal), o médico perguntou para a minha irmã: “Por que fizeram cesárea no seu primeiro filho, mesmo?” E quando ela explicou o suposto motivo, ele apontou o dedo para a própria cabeça e a balançou, em reprovação. “Tem gente, né…?”, disse, mas não quis terminar. “Sua bacia é ótima para o parto normal!”
A dificuldade da minha irmã reflete um problema gravíssimo que o Brasil e suas mães parecem ignorar: enquanto a OMS recomenda que apenas 15% dos partos em um país sejam cesarianas, na rede particular esse número alcança absurdos 85% na nossa terrinha (dado da ANS).
E isso por quê? A cesárea é uma cirurgia, ou seja, pode ser marcada para um dia e horário escolhidos, o que traz conforto para mães e médicos, que não querem ser pegos de surpresa pelas contrações, que podem vir no horário de rush, no feriado, de madrugada… Ou evita até que o bebê nasça em um dia de um signo que a mãe não escolheu, imagine só o absurdo!
Além disso, um fator determinante para os médicos e hospitais é que, como é um procedimento cirúrgico, a cesárea é mais rápida, vagando mais leitos (enquanto há mulheres ficam mais de 24 horas em trabalho de parto). A cesárea é portanto muito mais lucrativa para a equipe que faz o procedimento.
Menos dor, mais dinheiro (que o plano de saúde paga, então, não reflete no bolso dos pais), menos tempo. Parece mágico, não? Não é bem assim. Há um motivo que faz a OMS recomendar a cesariana apenas em casos de extrema necessidade. A natureza é mais sábia que o homem, por isso existe o momento em que o bebê está pronto para nascer (isso, é claro, em casos em que não há nenhuma complicação – e que são os defendidos pela OMS).
Durante o trabalho de parto, uma série de transformações acontece no corpo da mãe: com a dilatação, um hormônio é liberado e prepara os mamilos para amamentar e também envia uma mensagem para o cérebro que se traduz no prazer da mãe no contato com sua prole. Ao passar pela canal vaginal, a pressão feita no corpo do bebê também ativa uma série de mecanismos no seu organismo que, na cesárea, precisam ser feitos pelos médicos. Isso são apenas algumas das vantagens, é claro.
Minha irmã também citaria a dolorosa recuperação pós-cirúrgica da cesárea, quando ela gostaria de estar focada apenas no seu bebê mas teve que ficar quatro horas em uma sala de recuperação e sentiu fortes dores por semanas (após o parto normal, o bebê ficou diretamente com ela). Ou a constrangedora demora da barriga para voltar ao seu formato normal, e a cicatriz que ela conserva até hoje por ter problema com formação de queloides.
Comprovação disso tudo é que no sistema público de saúde, o número de cesáreas é de 35%, 50% a menos do que na rede particular. Simples: os leitos são coletivos (cabe mais gente, não precisa vagar leitos o tempo todo), quem paga é o Estado (e por isso quer pagar menos, e o parto normal é mais barato), a mãe não tem muita escolha do procedimento ou do médico que irá atendê-la.
Não estou fazendo uma campanha contra a cesárea. Ela é um procedimento muito necessário e que já salvou muitas vidas. Mas é uma alternativa para poupar a vida da mãe e do bebê, e não um acessório opcional de veículo por trazer mais conforto momentâneo.
Eu e meu marido estamos fazendo planos para engravidar e o que mais me assombra é passar por uma odisseia desnecessária para conceber naturalmente: procurar um médico que saia do status quo e faça parto normal (se não houver complicações que exijam a cesárea, logicamente), conseguir vaga em um hospital que facilite o procedimento, esperar um tempão em casa para chegar no hospital apenas na hora de nascer, contratar uma doula para ajudar no processo…
O sistema de saúde brasileiro está praticamente obrigando as mulheres a conceber por meio de uma cirurgia. Isso é criminoso! E nenhum médico vai às ruas protestar contra isso?

terça-feira, 20 de agosto de 2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Colares de Âmbar para Crianças


Agora na sede do CAIS do Parto/Luz, à venda colares de Âmbar do Báltico
São 9 modelos de âmbar do Báltico.
Âmbar é uma resina fossilizada de arvores antigas de 130 milhões de anos.
Seus benefícios são em relação ao desconforto da primeira dentição, dores de ouvido, papeiras, tosses e asma.
Endereço do CAIS do Parto/Luz.
Rua: 13 de maio n 121 Carmo Olinda ao lado do Teatro de Mamulengo Só Riso.
E-mail: caisdaluz@gmail.com/ 
Telefones:
Responsáveis Theodora Monteiro e Marla Carvalho
E-mail: ana_theodora@hotmail.com/marlacais@gmail.com
Telefone: 8465-0781 / 9682-8324 / 8784-3801

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Despertando Seu Poder Pessoal com Coaching Quântico

Despertando Seu Poder Pessoal com Coaching Quântico

Objetivo:
Despertar a consciência para o potencial dentro de cada ser e, entender as crenças e padrões mentais/emocionais que limitam a utilização desse potencial.
A quem se destina:
Pessoas interessadas em autoconhecimento que desejam ampliar a consciência através de uma proposta diferenciada para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Benefícios:
  • Compreender o alcance das suas ações
  • Clareza e discernimento para tomar decisões e fazer escolhas que influenciarão o seu futuro;
  • Autoconhecimento e satisfação pessoal;
  • Aumentar a motivação e organização;
  • Ter mais poder e controle sobre a vida.
  • Neutralizar padrões emocionais e comportamentais limitantes;
Carga horária:15hs de Coaching Group
Local:: CAIS DO PARTO/LUZ
Rua 13 de maio N 121 Carmo Olinda CEP 53.020.170
Data: 21 e 22 d e setembro 2013.

Inscrições Antecipadas com desconto 
Inscrições com desconto até o dia 02 de setembro 2013,
Investimento: R$ 330,00 à vista ou 3 x 123,00 ( cheques pré datado)
Após 2 de setembro R$ 420,00 ou 3 x 159,00  (cheques pré datado)
              Inscrição:
caisdaluz@gmail.com / caisdoparto@hotmail.com
Confira aqui locais, datas e horários:  http://coachingquantico.com/agenda-2013/  
Vagas limitadas:
Máximo 20 participantes por turma
(as inscrições serão encerradas quando atingirmos o número máximo de participantes)
 OBS: A única forma de garantir sua vaga é efetuando o pagamento, conforme instruções a seguir.
Forma de Pagamento:
Pagamento à vista: através de depósito bancário identificado.
Dados da conta:
Favorecido: Elza França
Banco Itaú
Agência: 5633
Conta Poupança: 13.024-9/500
Para confirmar sua inscrição envie um e-mail com o comprovante de depósito, seu nome completo, CPF e telefone de contato para: elnunes@hotmail.com

Curso de Introdução a Aromaterapia

Curso  INTRODUÇÃO na AROMATERAPIA.

Desta vez, teremos a integração com um novo espaço, em uma nova configuração do curso, mais vivencial, ritual, ampliando e agregando à nosso conhecimento técnico.

Para quem já tem o conhecimento da Aromaterapia ou tiver curiosidade em conhecer um pouco a linguagem das plantas aromáticas, podem estar conosco e participar apenas da parte de introdução vivencial, que acontecerá na sexta-feira. Será, igualmente, muito bem vind@!

Com mais informações, segue nosso material de apoio:
Data: Sexta 30 de agosto 2013 as 19hs às a 21:30
Sábado e Domingo: 31 de agosto e 01 de setembro das 8:30 às 17:h
Valor R$ 370,00 em até 3 vezes.

Estudo americano aponta possível relação entre parto induzido e autismo

13/08/2013 12h38 - Atualizado em 13/08/2013 12h38

Estudo americano aponta possível relação entre parto induzido e autismo.

Evidências são preliminares e pedem mais pesquisa, destaca autora.
Em meninos, estudo sugere que risco pode ser 35% maior.
Um estudo americano divulgado nesta semana levanta a possibilidade de mães que tomam medicamentos para acelerar o trabalho de parto terem um risco maior de ter filhos com autismo.
O estudo, divulgado pela revista "JAMA Pediatrics", é o maior deste tipo no assunto, mas não chega a afirmar que o parto induzido é uma das causas do transtorno do desenvolvimento que afeta uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos.
O trabalho aponta para a necessidade de mais pesquisas, explicou sua autora, Marie Lynn Miranda, reitora da Escola de Recursos Naturais e Meio Ambiente da Universidade de Michigan.
"A comunidade científica procurava há muito tempo fatores ambientais para o aumento das taxas de autismo nos Estados Unidos", disse em um comunicado. "Este estudo fornece evidências preliminares de uma associação entre o autismo e a indução/aceleração do parto, especialmente entre crianças do sexo masculino".
O estudo analisou os registros de 625 mil nascimentos no estado da Carolina do Norte em um período de oito anos e sugere que o trabalho de parto induzido ou acelerado foi associado a um risco 35% maior de autismo em meninos, em comparação com o trabalho de parto que não recebeu nenhuma intervenção. Um pequeno aumento do risco foi observado em meninas nascidas de mães que tiveram seu parto induzido, mas não acelerado.
As mulheres podem ter seu trabalho de parto induzido com medicamentos por diversas razões, como quando a data de nascimento do bebê já foi superada, na presença de infecções, de pressão alta ou diabetes.
Os pesquisadores afirmaram que o risco maior associado à indução foi semelhante ao observado em outros fatores de risco conhecidos para o autismo, como ser uma mãe mais velha ou dar à luz antes de 34 semanas.
Michael Rosanoff, diretor associado de pesquisa em saúde pública no 'Autism Speaks', afirmou que o 'próximo passo é pesquisar para entender melhor os possíveis mecanismos por trás desta relação'.
E acrescentou: 'É importante ressaltar que este estudo não demonstra uma relação causal entre o trabalho de parto induzido ou acelerado e o autismo, e que estas intervenções previnem complicações durante o trabalho de parto'.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Mulheres da Terra

Mulheres da Terra está na estrada novamente!!

Esse momento foi registrado ontem, com a parteira Suely Carvalho e os repentistas violeiros de Olinda, num encontro muito especial, onde eles fizeram um repente em homenagem as parteiras tradicionais do Brasil!

Já estamos à caminho de Caruaru para reencontrar com a parteira Mamãe Zezé, no agreste de PERNAMBUCO.

Depois seguiremos para o quilombo em Serra da Guia no sertão de SERGIPE para encontrar Zefa da Guia, e por fim, chegaremos na aldeia pataxó, reencontrando com Maria d'Ajuda em Arraial d'Ajuda - BAHIA!

Em breve postaremos mais fotos!!

Fotografia: Isadora Carneiro, OLINDA, 2013.


http://www.mulheresdaterra.com.br/


terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Marca do Amor


O parto normal é uma recepção que registra no ser humano 
uma marca de amor. 
É uma forma de amar com as entranhas, 
com o útero, com o nosso próprio leite. 
Para mim, é um gesto divino de amor, 
o mais surpreendente que a gente conhece.

Suely Carvalho

Parteira Tradicional - Griô - 
Rezadeira  
Curandeira  Xamânica - Leitora de Aura
Mestra da Escola de Aprendizes de Parteira na Tradição

Fundadora do CAIS do Parto.
Coordenadora da Rede Nacional de Parteiras Tradicionais do Brasil.
Vice-presidente da ALAPAR - Aliança Latino Americana de Parteiras.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

domingo, 11 de agosto de 2013

Quando a voz é do Pai - Blog Parto no Brasil

Quando a voz é do pai


Por Juliano Codorna

Lembro que uma das primeiras histórias que marcaram o início desse meu processo de transformação como homem e como pai, foi quando minha companheira Bianca Lanu comentou comigo durante sua gestação que gostaria de parir o nosso filho em casa, e a minha reação foi única e imediata:
             - Não me venha com essa conversinha de antropóloga!!! rs
Mas, a partir desse momento foi dado o ponta pé inicial, mesmo sem nossa percepção, de um processo que mudaria nossas vidas para sempre e principalmente a minha, pois sou pai de “primeira viagem”. 
Bianca começou uma empreitada em busca de informações sobre parto humanizado, gestação ativa, e sempre a procura de textos, livros, vídeos, relatos de parto e com isso ela ia me passando alguns. Lembro que li durante a gestação Nascer Sorrindo, de Leboyer e O Camponês e a Parteira, de Michel Odent, além de alguns relatos de parto, mas acabava sempre assistindo algum vídeo ali meio que por acaso durante o cotidiano.
Claro que todas essas informações estavam sendo processadas em mim e a essa altura já via aquela ideia maluca como algo possível, pois aos poucos iam sendo desmistificados as impressões que tinha sobre essa possibilidade, e percebia como isso seria realmente importante para receber o Rudá e também de dar todo apoio a Bianca que desde o início pretendia ter um parto domiciliar de forma mais humana e calorosa. Outros fatores, como não acreditar no Sistema Único de Saúde e nem na Medicina convencional me ajudaram a realmente ter certeza do que seria melhor para todos nós.
No dia 23 de agosto de 2009 às 3h46 da manhã recebemos Rudá em nosso “Chalézinho”, em uma noite de chuva fina e de pouco frio... momentos inesquecíveis com pessoas que tenho o maior apreço nessa vida.
Realmente a vinda de Rudá foi algo maravilho em minha vida!
Eu sempre pretendi ter filhos, talvez até mesmo pela minha própria criação, e como filho único, sempre tive por perto dois corujões de marca maior, além do meu pai ter sido muito presente em minha criação, então acho até meio que óbvio ter Rudá como um parceiro pra essa caminhada chamada.
Mas, confesso que nunca pensei que a paternidade poderia ser algo tão transformador, pois me fez entender muitas coisas, como também me fará entender tantas outras, espero eu. E, me faz refletir de como matamos a criança que existe em nós para vivermos esse mundo cada dia mais maluco, cartesiano, e consumista.
Muita coisa sobre essa nova paternidade chegou até mim através dos relatos, textos, blogs, vídeos e livros e por isso acredito ser fundamental essas ferramentas como forma de empoderamento paterno e materno, como esse texto mesmo. Desde o nascimento do Rudá ensaio para escrever  um relato, mas a criatividade e a falta de tempo são fatores limitantes - por exemplo, esse texto mesmo era pra ser pro Dia das Mães, mas está saindo no Dias dos Pais! rs

* Mariana Massarani, A franja.

Fonte: http://www.partonobrasil.com.br/2013/08/quando-voz-e-do-pai.html

DIA DOS PAIS - Parabéns Compadres do CAIS

Feliz Dia dos Pais ao mais novo compadre Alison!
Nosso dia começou assim: parto  domiciliar tranquilo, amoroso e rápido. A bolsa das águas estourou às 2:40hs da manhã a equipe do CAIS chegou às 4:10 e Christophers nasceu às 5:25 - GRATIDÃO ao casal Solidea - (SOL - mãe) e Alison (pai) e ao mais novo membro da família, Christophers.
Honrando a equipe do CAIS: Marcely Carvalho, parteira tradicional, Marla Carvalho, doula e aprendiz de parteira, Samara Fadinha, aprendiz de parteira e doula e Schelly Santiago, doula na Tradição e aromaterapeuta.














sábado, 10 de agosto de 2013

Parto seguro

Acesse o Especial do Ciência Hoje Uol sobre parto seguro - aqui!


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Programa Encontro de Fatima Bernardes entrevista Suely Carvalho, Parteira Tradicional

O Encontro desta quarta-feira, 07, discutirá um tema muito questionado entre as mulheres durante a gravidez: que parto escolher? Entre os mais tradicionais estão o normal e a cesariana, já falados no programa. Agora é a vez do parto alternativo, mais conhecido como humanizado. Participação de Suely Carvalho, Parteira Tradicional falando sobre parto domiciliar.


Assista AQUI!

A naturalidade do parto e sua função na vida do ser humano ​​ 

Por Suely Carvalho
​​
No momento em que o bebê está passando pelo canal vaginal, ele está fazendo um esforço para chegar à vida, está contribuindo com a mãe dele para esse parto. Ao mesmo tempo, ele está recebendo uma carga de hormônios que vai ajudá-lo muito a reagir a esse novo mundo. Além disso, normalmente, o bebê vem de cabecinha e, como os ossos do crânio não estão consolidados, seus neurônios recebem um estímulo muito importante e profundo no momento da passagem.

Contrariando o que alguns cientistas da obstetrícia dizem, que é uma coisa traumática, o parto é, na verdade, uma forma de fortalecer e de consolidar o sentido de segurança para a criança, para essa pessoa. Eu prefiro chamar de pessoa, que é para todo mundo entender melhor que o que nós somos hoje é, em grande parte, reflexo do que tivemos ou fizemos no momento do nosso nascimento.

Sem dúvida nenhuma, nascer de parto natural, sem intervenções, sem pressões, e com segurança, com afeto, num ambiente tranquilo e respeitoso, faz com que as crianças nasçam vitoriosas. Elas já têm, em seu primeiro momento de vida, o registro de uma grande vitória. Elas conseguiram nascer, elas foram vitoriosas nesse rito de passagem e essa sensação de energia e de vitalidade, vai durar por muitos anos.
Essas pessoas terão mais equilíbrio nos relacionamentos sociais, serão mais tranquilas para suas tomadas de decisão porque, para elas, o desafio de nascer foi vencido e o que vem depois é uma complementação do que já começaram ao nascer.

O que temos, hoje, em nossa sociedade são muitas pessoas doentes, que precisam curar esse trauma de um nascimento que foi feito de maneira desrespeitosa, agressiva e até violenta. Essas pessoas têm mais dificuldade nos relacionamentos, em se estabelecer socialmente, são ansiosas, alérgicas, muitas têm disritmia, dislexia, e até convulsões por conta de um parto mal conduzido.

O parto é absolutamente fisiológico

Desde que a mulher tenha boa saúde, e isso tenha sido constatado durante a gravidez, no acompanhamento do pré-natal, e o bebê esteja bem posicionado dentro do ventre, é só deixar que a natureza se manifeste, não precisa fazer mais nada.
É importante explicar para a mulher que o parto natural é possível e que ela é capaz. E ela, com a sua autoestima, numa atitude de autoconfiança, vai conseguir realizar essa tarefa que é intransferível.

Parto natural é normal

As mulheres que conseguem confiar no seu próprio corpo, na sua natureza feminina, têm uma atividade sexual muito mais prazerosa e saudável, têm mais paciência e confiança para cuidar da criança e para educá-la, principalmente nos seus primeiros anos de vida. São mulheres mais saudáveis em todos os aspectos e que têm muito menos problemas quando chegam à menopausa. Além disso, elas vão estimular outras mulheres a terem essa mesma experiência.

A presença do pai é durante o parto natural é fundamental

Nós temos um hormônio do prazer, chamado de feromônio, que é estimulado através do cheiro. Quando a mulher e o homem estão concebendo esse novo ser, uma memória fica gravada em nossas células e nas do bebê, mas principalmente no corpo da mulher. Fica gravado o cheiro e o prazer desse momento. Nove meses depois, quando esse ciclo está se encerrando, o ideal é que se os pais iniciaram juntos esse ciclo, que eles concluam juntos.

Na hora do parto, é importante para a mulher ser amparada e prestigiada na sua grande tarefa de parir. Ela se abraça com ele e sente o toque dele, o corpo dele junto do dela, o cheiro do homem dela e ele a ajuda, amparando, fazendo massagem. É coisa de macho e fêmea, é inerente a nosso estado primitivo animal e podemos usar isso a nosso favor.

E quando o parto é em casa, a parteira precisa muito do trabalho do homem, porque muitas coisas precisam ser feitas e a força masculina ajuda. Por exemplo, em alguns casos, a mulher fica sentada nas pernas do companheiro e ele serve de banquinho de parto.

Naquele momento, ele segura a mulher embaixo dos seios e eles estão tão colados que, quando ela faz força, ele faz força junto, e na hora que ela relaxa, ele também relaxa. Ele está com a mão apoiada na barriga dela e sente quando a contração começa. De repente, existe ali uma simbiose quase inexplicável, é um milagre.

O papel do feromônio

O cheiro do corpo do homem com quem aquela mulher iniciou um ciclo, nove meses antes, chega no cérebro e acessa a memória do momento da concepção e ela se sente segura, se sente amparada, num momento de amor, de carinho, de prazer e ela relaxa. E quando ela relaxa o parto acontece.

Também é importante para a história de vida do bebê saber que o pai dele esteve junto na hora em que ele nasceu. Eles vão poder contar para o filho uma história muito linda da sua chegada nesta vida.

O parto normal é uma recepção que registra no ser humano uma marca de amor. É uma forma de amar com as entranhas, com o útero, com o nosso próprio leite. Para mim, é um gesto divino de amor, o mais surpreendente que a gente conhece.

Fonte:

Entrevista com Suely Carvalho extraída do site - http://www.maistato.com.br/2010/12/01/pelo-direito-de-nascer-de-parto-normal

[RE] TRATO MARCELA MÖLK

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Jornal do Commercio de Recife divulga Mamaço organizado pelo CAIS do Parto

E mais uma mídia compartilga o Mamaço organizado entre comadres, cumpadres, afilhados/as, parteiras e doulas, neste último dia 04, na Pça do Carmo, em Olinda!

Acesse aqui e confira!



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Juventude Conectada PE: Mães e filhos participam de 'mamaço' na Pça do Carmo

O gramado da Praça do Carmo, no Sítio Histórico de Olinda, virou um local de forte interação entre mães e filhos durante a tarde de...

Leia na íntegra aqui, em Juventude Conectada PE!