Suely Carvalho

Parteira Tradicional, Griô, Rezadeira, Curandeira xamânica, leitora de Aura, Mestra da Escola de Aprendizes de Parteira na Tradição, Fundadora do CAIS do Parto, Coordenadora da Rede Nacional de Parteiras Tradicionais do Brasil e Vice-presidente da ALAPAR.

Roda de Casais Grávidos

Todas às terças-feiras o CAIS do Parto atente gestantes e casais para troca de informações e orientação para a gestação saudável e o parto natural, na Rua 13 de Maio, n° 121 - Carmo, em Olinda-PE.

Doulas na Tradição

A formação de Doulas pelo CAIS do Parto/Luz tem base na ancestralidade, oralidade e espiritualidade, que é transmitida pela experiência na Tradição, tendo como objetivo formar acompanhantes de parto que possam proporcionar conforto físico, apoio emocional e holístico durante o trabalho de parto, parto e pós-parto.

Rede Nacional de Parteiras Tradicionais

A Rede Nacional de Parteiras Tradicionais foi criada em 1996, no âmbito da ONG CAIS do Parto, durante o I Encontro de Parteiras Tradicionais, em Nova Jerusalém/PE. Coordenada por Suely Carvalho reúne parteiras em torno das seguintes diretrizes: facilitar a troca de experiências, interligar as parteiras tradicionais, estimular o processo educativo e a organização de classe em associações para lutar pelo reconhecimento e regulamentação do ofício.

CAIS do Parto

Fundada em 5 de julho de 1991, com sede em Olinda/PE, a organização fundamenta-se nos Direitos Humanos, nos Direitos Reprodutivos e no desenvolvimento sustentável, atuando nas áreas de Saúde, Gênero, Cidadania, Educação, Ecologia e Cultura.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Camujerê: Juventude, Conhecimento e Participação

No dia 14 de dezembro, o Coletivo Mulher Vida realizou no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, o "Camujerê: Juventude, Conhecimento e Participação". O C.A.I.S do Parto levou os(as) Agentes Cultura Viva do ponto de cultura "De Antena Ligada" para participarem das reflexões sobre direitos sexuais e reprodutivos. A atividade de acorda corpo focada no envolvimento e respeito com o(a) colega foi a primeira atividade realizada e logo após uma apresentação teatral animou as 200 pessoas no auditório.

Maria Luiza Duarte do Araújo, presidente do Coletivo Mulher Vida, e Jaciara França, da Secretaria de Educação de Olinda fizeram uma conversa animada sobre direitos sexuais e reprodutivos com a platéia. Elas instigaram os(as) presentes a reconhecer seus direitos, como por exemplo, o direito de escolher o parceiro ou a parceira; de gostar de homens ou mulheres; de ter quantos filhos quiser; direito à saúde integral e de qualidade; ao acesso a preservativos e métodos anticoncepcionais nos postos de saúde públicos; entre outros. Temas como o aborto, que ainda não é um direito, também foi lembrado. De acordo com Maria Luiza, é fato de que o aborto é praticado e vitimiza principalmente mulheres jovens, negras e pobres e, por isso, deve ser debatido quando se fala em direitos sexuais e reprodutivos. Outro direito bastante citado pela platéia foi o da educação dos filhos. Para os(as) presentes este tem que ser um direito e um dever de mães e pais, igualmente.

Maria Luiza colocou que por causa do preconceito, a sexualidade é vista como algo perigoso. "A nossa sexualidade não é perigosa. Ela é uma necessidade do nosso corpo. E o importante é a gente exercer nossa sexualidade com segurança e informação", disse. Ela completou dizendo que a sexualidade é natural e o que todos e todas devem fazer é praticá-la com segurança e saúde.

Jaciara falou da importância da idscussão sobre sexualidade dentro da escola. Ela contou que a parceria da Secretaria de Educação de Olinda com ONGs que trabalham temas como o da sexualidade começou em 2001, com o projeto Escola Aberta. Ela disse que desde então a prefeitura vem realizando cursos, palestras e outras atividades que tenham como objetivo debater a temática dos direitos sexuais e reprodutivos com a juventude.

Duas jovens do Coletivo Mulher Vida apresentaram informações sobre o tráfico internacional de seres humanos. E lembraram que desde 2002, a organização faz um esforço de manter uma campanha de conscientização sobre o tema em praias e no aeroporto.

Foi apresentado o resultado de um trabalho feito com professores das escolas municipais sobre sexualidade. Os(As) jovens ouviram atentos e no final escreveram propostas sobre como a sexualidade deve ser abortada, tanto nas escolas quanto fora delas.

O documento final será redigido pelo Coletivo Mulher Vida e posteriormente será apresentado.

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Protagonismo juvenil para identificar e combater preconceitos

No dia 14 de dezembro, no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, os(as) Agentes Cultura Viva, do Ponto de Cultura "De Antena Ligada"/C.A.I.S do Parto, vão participar de um evento promovido por jovens para jovens. O evento é realizado pelo Coletivo Mulher Vida e pretende promover a identificação de comportamentos preconceituosos para buscar, assim, o combate à essas atitudes. Ao final do encontro, os(as) jovens vão redigir um documento com propostas para enfrentamento do preconceito.