Suely Carvalho

Parteira Tradicional, Griô, Rezadeira, Curandeira xamânica, leitora de Aura, Mestra da Escola de Aprendizes de Parteira na Tradição, Fundadora do CAIS do Parto, Coordenadora da Rede Nacional de Parteiras Tradicionais do Brasil e Vice-presidente da ALAPAR.

Roda de Casais Grávidos

Todas às terças-feiras o CAIS do Parto atente gestantes e casais para troca de informações e orientação para a gestação saudável e o parto natural, na Rua 13 de Maio, n° 121 - Carmo, em Olinda-PE.

Doulas na Tradição

A formação de Doulas pelo CAIS do Parto/Luz tem base na ancestralidade, oralidade e espiritualidade, que é transmitida pela experiência na Tradição, tendo como objetivo formar acompanhantes de parto que possam proporcionar conforto físico, apoio emocional e holístico durante o trabalho de parto, parto e pós-parto.

Rede Nacional de Parteiras Tradicionais

A Rede Nacional de Parteiras Tradicionais foi criada em 1996, no âmbito da ONG CAIS do Parto, durante o I Encontro de Parteiras Tradicionais, em Nova Jerusalém/PE. Coordenada por Suely Carvalho reúne parteiras em torno das seguintes diretrizes: facilitar a troca de experiências, interligar as parteiras tradicionais, estimular o processo educativo e a organização de classe em associações para lutar pelo reconhecimento e regulamentação do ofício.

CAIS do Parto

Fundada em 5 de julho de 1991, com sede em Olinda/PE, a organização fundamenta-se nos Direitos Humanos, nos Direitos Reprodutivos e no desenvolvimento sustentável, atuando nas áreas de Saúde, Gênero, Cidadania, Educação, Ecologia e Cultura.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A Força das Parteiras



A principal queixa das parteiras em todo o País é a falta de perspectiva da atividade, que, por não ser regulamentada, não garante direitos trabalhistas, como aposentadoria e remuneração fixa

A presidente da organização não-governamental Cais do Parto, Suely Carvalho (foto), lamenta o descaso. Diz que essas mulheres possuem um papel importante no atendimento a gestantes e até na prevenção a doenças. “Inclui-las no sistema de saúde pode ser de grande ajuda para o próprio estado, pois são pessoas que moram na comunidade, conhecem a realidade local. Conseguem chegar em lugares em que agentes de saúde não chegam. É injusto não receber pelo trabalho”, reclamou.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Parteiras Tradicionais da Gerência de Saúde da Mulher da SES, Lilian Sampaio, o SUS repassa uma verba para o pagamento dos partos realizados por parteiras. O recurso é enviado para os municípios, que, por sua vez, deveriam repassá-los às profissionais. “A maioria dos municípios, no entanto, não cumpre o acordo. Como a profissão não é regulamentada, o Estado não pode intervir, fiscalizar e exigir o pagamento. Se fossem pagos regularmente, cada parteira receberia cerca de R$ 13 por parto”, explicou.

REGULAMENTAÇÃO

Tramita na Câmara Federal um projeto de lei, número 2145/2007, de autoria da deputada Janete Capiberibe, que pretende regulamentar a profissão. Segundo a técnica da Área de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Daphne Rattner, a idéia surgiu em 2003, quando a parlamentar, envolvida com o trabalho realizado pelas parteiras no Amapá, elaborou um projeto e o enviou à Câmara. “Ele ficou parado porque a autora precisou se afastar do legislativo. Mas, no ano passado, retornou à Câmara”, explicou. De acordo com Daphne, em 2007, o documentou deve passar pelas comissões da Casa para ser aprovado. “Depois da aprovação, segue para o Senado”.

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Fonte - Folha de Pernambuco.