Suely Carvalho

Parteira Tradicional, Griô, Rezadeira, Curandeira xamânica, leitora de Aura, Mestra da Escola de Aprendizes de Parteira na Tradição, Fundadora do CAIS do Parto, Coordenadora da Rede Nacional de Parteiras Tradicionais do Brasil e Vice-presidente da ALAPAR.

Roda de Casais Grávidos

Todas às terças-feiras o CAIS do Parto atente gestantes e casais para troca de informações e orientação para a gestação saudável e o parto natural, na Rua 13 de Maio, n° 121 - Carmo, em Olinda-PE.

Doulas na Tradição

A formação de Doulas pelo CAIS do Parto/Luz tem base na ancestralidade, oralidade e espiritualidade, que é transmitida pela experiência na Tradição, tendo como objetivo formar acompanhantes de parto que possam proporcionar conforto físico, apoio emocional e holístico durante o trabalho de parto, parto e pós-parto.

Rede Nacional de Parteiras Tradicionais

A Rede Nacional de Parteiras Tradicionais foi criada em 1996, no âmbito da ONG CAIS do Parto, durante o I Encontro de Parteiras Tradicionais, em Nova Jerusalém/PE. Coordenada por Suely Carvalho reúne parteiras em torno das seguintes diretrizes: facilitar a troca de experiências, interligar as parteiras tradicionais, estimular o processo educativo e a organização de classe em associações para lutar pelo reconhecimento e regulamentação do ofício.

CAIS do Parto

Fundada em 5 de julho de 1991, com sede em Olinda/PE, a organização fundamenta-se nos Direitos Humanos, nos Direitos Reprodutivos e no desenvolvimento sustentável, atuando nas áreas de Saúde, Gênero, Cidadania, Educação, Ecologia e Cultura.

domingo, 28 de dezembro de 2014

2014 rito de passagem para 2015


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

COMEÇA NESTA SEXTA E AINDA DA TEMPO DE SE INSCREVER- 14 DE 11 DE 2014


domingo, 2 de novembro de 2014

Rodas do Cais em Pernambuco

Para quem entra em contato através do email para saber como obter informações sobre o parto natural ou normal  e acolhimento para o momento da gestação, segue os endereços onde o Cais está com duas rodas oficiais , uma em Olinda, que existe há 24 anos e outra em Boa Viagem, Recife, que está completando um ano de existência. As rodas são guiadas por Marcely Carvalho e pelas parteiras aprendizes . Será um prazer recebê-los em nossos encontros.

Os endereços são:

Olinda
Rua Coronel Joaquim Cavalcante 314 A Varadouro

Recife
Rua Ribeiro de Brito 573, sala 109, Boa Viagem, Centro Comercial Guararapes.














sábado, 27 de setembro de 2014

E nasceu Marina

Essa equipe foi demais!!! Obg comadres Marcely Carvalho, Carla Maldonado, Itamisse, Diana e Tânia Nery. Gratidão é a palavra mais próxima pra expressar o que sinto por vcs agora.
Marcely, obrigada por acreditar em mim e fazer uma parceria tão bonita e Carlinha por me acompanhar por duas vezes de forma tão companheira nessa aventura fascinante e divina!
Em tempo aproveito pra agradecer aos meus pais, em especial minha mãe Tânia Nery, que me apoiou e esteve ao meu lado com seu carinho e fortaleza nos dois momentos mais importantes da minha vida!!
                                                                                                     Juliana Nery






                                               
                                                  imagens e texto autorizados por Juliana Nery

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

CHEGOU HEITOR

CHEGOU HEITOR...

Quer dizer, primeiro chegou a Camila Dias com um barrigão de 39 semanas. E dentro deste barrigão tinha o Heitor e junto com o Heitor, tinha, a força, certeza, fé, determinação, luz, amor, confiança, Deus, esperança e os limites.
Quando esta mãe de 20 anos chegou ao Cais Boa Viagem, deixou bem claro que queria muito um parto com amor. Em uma semana, duas idas às rodas incluindo um colo na sede de Olinda, tudo se resolveu. Chegamos lá dia 9 de setembro. Primeiro eu e Mariana Cybele (em sua primeira experiência) Patrícia e um tempinho depois Marcely. Somamo-nos aos recém-conhecidos parentes da Camila e ao marido Carlos. Num clima muito favorável seguimos com os cuidados, massagens, bola, diversas posições pela tarde e noite adentro. Mas a história de Heitor era outra. Depois de muitos sorrisos de Camila, beijos no marido, muita comidinha, somados às músicas, rezas, fé e muito amor, todos perceberam que o bebê não descia. A Camila passou todo o tempo trabalhando muito bem com seu filho.
A decisão de ir pra maternidade foi lá pra três da madrugada. E todos saíram dali com uma lição muito forte. A minha lição foi que com determinação, fé, coragem e respeito aos limites, pode-se seguir em frente, mesmo que o caminho mude. Seguir em frente com alegria e amor.
Heitor nasceu às 10 da manhã do dia 10 de setembro de 2014.



                                                                         Débora Moura- Cais Boa Viagem
* imagens autorizadas pelo Carlos e pela Camila e pela equipe do Cais do Parto.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Roda de Boa Viagem cancelada devido a promessa de chuva.

Devido às chuvas e promessas de tempestade  , hoje, dia 08 de setembro de 2014 não haverá a Roda de Boa Viagem. Convidamos amigos que iriam hoje para Boa Viagem,  para o colo de Camila Dias em Olinda , dia 09 de setembro as 19 horas.
Informações 81 8863 1440.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

SOBRE A PRÁTICA MILENAR DA PARTERIA TRADICIONAL: casos que se repetem no comportamento social referente a partos que começaram em casa e terminaram no hospital



SOBRE A PRÁTICA MILENAR DA PARTERIA TRADICIONAL: casos que se repetem no comportamento social referente a partos que começaram em casa e terminaram no hospital

Nós, parteiras tradicionais, e parteiras na tradição formadas na Escola do Cais do Parto, quando fechamos um acordo para um parto domiciliar com gestantes, e, ou, casais grávidos, não estamos garantindo que o parto será exatamente como a gestante/família sonhou, que o parto será natural em casa ou que não haverá dificuldades. Neste sentir, acreditamos ser necessária a perfeita clareza no entendimento entre as partes sobre como se dará o atendimento, como um acordo de responsabilidade consensualizada.

Na nossa prática, garantimos para a gestante, em tempo real, a informação de absolutamente tudo o que esteja transcorrendo durante o trabalho de parto, sempre sinalizamos como o trabalho está evoluindo e quando definimos o encaminhamento de alguma mulher para o hospital isso se dá quando já há algum tempo sinalizávamos a preocupação e o cuidado em relação a este encaminhamento. Transferimos em tempo hábil, com segurança, o bebê com os batimentos normais, e a mãe em plenas condições emocionais, mentais e fisiológicas.

Por efetivarmos o encaminhamento hospitalar enquanto a mulher ainda aparenta boas condições de evolução do trabalho de parto, alguns profissionais que recebem a gestante e seus acompanhantes nas unidades de saúde têm feito julgamentos e críticas, sem antes se inteirarem do porquê da transferência, da quantidade de horas em trabalho de parto em domicílio, da quantidade de horas de bolsa rota, sobre a existência de oscilações do batimento cardíaco do bebê, entre outros detalhes da condução.

Neste sentir, acabam por não reconhecer a qualidade do nosso trabalho e menosprezam o cuidado com a segurança, integridade física, mental e emocional do bebê e cristalizam uma culpa ou uma falta de conhecimento que denigre a integridade das profissionais parteiras tradicionais, desrespeitando a ética profissional e banalizando o risco. Tal conduta acaba por acirrar conflitos entre os diferentes segmentos da assistência a gestação, parto e nascimento, fragmentando e fragilizando instituições, movimentos, organizações e grupos sociais diretamente ligados ao universo do parto e nascimento.

Existe um movimento mais recente neste universo do parto que tem uma prática claramente dual. Ao mesmo tempo em que critica e rejeita o ambiente hospitalar, adota práticas e técnicas que são hospitalares, práticas arriscadas, e vão às ultimas consequências, apoiados na tecnologia, alopatia e intervenções radicais. Apesar da contradição na hora das definições de espaços de atuação, esse movimento, junto com os profissionais hospitalares, se aliam tornando-se socialmente mais contundentes em termos de movimento social do que nós, as parteiras tradicionais e doulas na tradição, que apenas reproduzimos em domicílio o que sempre foi feito pelas nossas ancestrais. Não queremos reinventar a roda, somos leais aos nossos princípios, e com o compromisso com a vida de qualidade, como sempre foi na ancestralidade que honramos.

Acontece, eventualmente, que gestantes, não estando tão determinadas com o que realmente querem, ficam oscilando entre o movimento factoide e a tradição.  Seu coração diz que a tradição realiza todos os princípios em que acreditam para o nascimento, mas o movimento é o que é aceito por toda a sociedade e é o que traz a sensação de pertencimento. E as pessoas necessitam sentir-se pertencendo a algum grupo, a algo, precisam ser aceitas, sobretudo, quando há insegurança e superficialidade.

Tudo que foi dito me parece fácil de compreender, mas, e daqui pra frente?
Para estarmos seguras, com consciência do que estamos fazendo, do que é necessário, do que é correto e honesto sobre o nascimento, precisamos olhar pela ótica do bebê.

Depois que o bebê passa pelo canal do parto enfrentando seu primeiro grande desafio, que só depende dele, se ajustando, se adaptando, criando soluções para enfrentar e superar os desafios do nascer pelo caminho natural, de chegar nesta vida, ele está preparado para o que virá pela frente na sua vida toda. Antes, ainda na vida intrauterina, onde o mundo é perfeito, quando acontece algum grande problema externo com a mãe, que signifique uma ameaça, como, por exemplo, a pressão dos medos, pode acontecer do bebê eliminar mecônio, e isto jamais ficará registrado para o bebê como apenas um sinal de amadurecimento, jamais! Ficará sim como um provável sinal de risco, de ameaça ao parto natural, ao seu caminho natural, não vejo nenhum ganho com isso.

Quando, por problemas da mãe, como hipertensão arterial, medos surreais, por traumas, abusos, violência, a dinâmica do trabalho de parto não evolui, ou algumas vezes pelo cordão curto ou alguma outra distócia o bebê não desce e os batimentos se alteram bruscamente, a princípio oscilando, e, em não se tomando nenhuma atitude, se chega a um estágio de sofrimento fetal agudo, colocando em risco a vida do bebê ou a sua vitalidade cerebral, isso pode tornar aquele ser incapacitado para o resto da vida.

Neste momento de 2013-2014, em que estou convivendo com dificuldades cardíacas, sei exatamente como se sentem as pessoas com dificuldades nos batimentos do coração, sejam elas grandes ou pequenas, nascidas ou ainda não nascidas. A bradicardia, taquicardia ou arritmia, é uma sensação de morte iminente e quando isso acontece, automaticamente, o medo toma conta, domina. Tentemos imaginar como se sente um bebê, dentro do útero, com essas ameaças e pressões, sem ter por onde sair e sem poder pedir ajuda.

Nós da tradição das ancestrais parteiras, somos felizes e carregamos a consciência de manter a sensação de dever cumprido. Enquanto estão sob nossos cuidados, garantimos a integridade física, mental e emocional, e se encaminhamos um parto inicialmente domiciliar para uma unidade hospitalar, o fazemos com o compromisso de preservar a qualidade de vida da mãe e da criança. Quando isso acontece cumprimos com o nosso dever, mas não temos como garantir que no hospital os profissionais tenham o mesmo compromisso, pois isso já não depende mais de nós.

E quanto às mulheres confusas, equivocadas, e que, exatamente por não terem determinação e consciência acabam por transferir TODA a responsabilidade pelo insucesso na concretização do seu ideal para a equipe profissional, seja onde for, e depois, diante da frustração, acabam criticando, acusando, porque não tiveram o parto dos sonhos, sem se dar conta de que foram elas mesmas que construíram esse caminho de frustrações e tristeza, e  principalmente,  porque em NENHUM momento pensaram no filho ou filha, só pensaram nelas mesmas, na sua vaidade, no seu ego; era necessário que o espírito encontrasse uma forma de desmontar a fantasia fazendo essas mulheres caírem na realidade difícil de aceitar de que foram elas mesmas quem construíram esse resultado. Porque nenhuma criança merece ter uma mãe que ainda não se assumiu como mãe verdadeiramente, incluindo iniciar todos os sacrifícios necessários pelo bem maior que é seu filho ou filha. Após esse encontro, aí sim a vida seguiria em equilíbrio, com perspectivas de felicidade.

Suely Carvalho.


Lua cheia de agosto de 2014

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Doulas na Tradição- Maranhão receberá em outubro o curso do Cais do Parto Com Marcely e Marla Carvalho



Doulas na Tradição agora no Maranhão.




terça-feira, 19 de agosto de 2014

Roda de Pós parto- dia 22 de agosto as 15 horas Olinda- Cais.



Roda de Pós parto em Olinda.

Venha participar da primeira roda de conversa e apoio ao período do pós parto. Compadres e comadres sejam bem vindos e divulguem este evento.


domingo, 17 de agosto de 2014

PAZ


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

LUTO PELO FALECIMENTO DE MARCELO LYRA- ATIVIDADES SUSPENSAS ATÉ 18 DE AGOSTO AS 20 HORAS

DEVIDO AO LUTO PELO FALECIMENTO DE MARCELO LYRA TODAS AS ATIVIDADES DO CAIS DO PARTO OLINDA ESTÃO SUSPENSAS ATÉ SEGUNDA FEIRA AS 20 HORAS. RODA DO CAIS EM BOA VIAGEM FUNCIONARÁ SOMENTE NA SEGUNDA AS 20 HORAS COM A PRESENÇA DE MARCELY CARVALHO ABRINDO A RODA.  PEDIMOS AOS AMIGOS E CONHECIDOS,ORAÇÕES PELO MARCELO E POR SUA FAMÍLIA .
ATENCIOSAMENTE
CAIS DO PARTO

LUTO



       O CAIS DO PARTO ESTÁ DE LUTO E QUEREMOS PRESTAR APOIO E SOLIDARIEDADE A COMADRE PAULINA PELO FALECIMENTO DE MARCELO LYRA. ESTAMOS AO TEU LADO. SOMOS TUA FAMÍLIA TAMBÉM. AO AMIGO QUERIDO DESEJAMOS QUE SUA PASSAGEM SEJA EM LUZ E AOS QUE FICAM FORÇA E MUITA PAZ DE ESPÍRITO.
AMOR E CONFIANÇA PARA GUIAR OS PASSOS DE ROMEOZINHO NESTA VIDA.
ESTAMOS COM VOCE. SEMPRE.


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CURSO DE DOULAS AVANÇADO EM BAURU- SÃO PAULO

Inscrições prorrogadas para Doulas na Tradição, Avançado!

O Módulo II da Formação de Doulas na Tradição aborda complicações no nascimento e orientações pós-parto como cuidados naturais para mãe e bebê e amamentação.

Local: Jardim de Om, Bauru -SP

Mais informações pelo e-mail doulabauru@gmail.com
Tel (14) 3212 1727
(14) 99151 1915 (claro)
(14) 98136 5577 (tim)



quarta-feira, 16 de julho de 2014

CURSO DE POMADAS NATURAIS COM LETÍCIA RIBAS DE CURITIBA.



CURSO DE POMADAS NATURAIS


Letícia Ribas, doula, professora de jardim Waldorf  veio de Curitiba e trouxe um curso maravilhoso de pomadas naturais de muita importância para quem procura resolver diversos problemas através da medicina natural.


Onde e quando:

OFICINA DE POMADAS NATURAIS - Olinda.


Na Sede do CAIS do Parto.

Rua: Coronel Joaquim Cavalcanti, 314 A . Olinda

(Descendo a ladeira da Boa Hora ) 

Dia :17 de julho das 14h00 às 17h30.

Valor: R$ 60,00



sábado, 28 de junho de 2014

Suely Carvalho: Parto Natural na Tradição.

PARTO DOMICILIAR NATURAL NA TRADIÇÃO DAS PARTEIRAS ANCESTRAIS

É quase explicar o óbvio. Mas se faz necessário colocar à luz da opinião pública o que é exatamente o parto natural domiciliar na tradição.

Desde que a humanidade existe uma mulher gesta e pari e outra mulher ajuda executando uma ordem das suas entranhas para estar junto disponível, confiante, oferecendo os auxílios dos saberes dos povos originários; chás, rezas, organização espacial e a inclusão de todos os presentes com funções de apoio e assim nasciam as pessoas desde milhares de anos.

O parto domiciliar na tradição é um evento que iniciou meses antes. Após a notícia da gravidez, o primeiro passo é definir que tipo de parto deseja.

A assistência ao parto no Brasil tem várias tendências:

 - O parto domiciliar natural com parteira na tradição, plantas medicinais, remédios naturais e ritualizações culturais energéticas e espirituais.                                                    
 - O parto humanizado geralmente é no hospital, mas também pode se realizar na casa incluindo equipamentos hospitalares e medicina alopata;                                     
 - O parto com analgesia (anestesia) no hospital ;
 -A cesariana que lamentavelmente e equivocadamente foi popularizada como uma opção de parto de acordo com a vontade da mulher, ou a disponibilidade do médico.                                 
Para cada tendência existe uma prática própria de acompanhamento e preparação para o parto.

O parto na tradição das parteiras ancestrais tem características completamente diferentes das demais, não temos semelhanças, justo por isso não se pode comparar. Para estarmos com a gestante no parto é necessário conhecermo-nos integrarmos ela, o companheiro e a família na roda de casais grávidos que semanalmente se reúne para trocar experiências informações e acompanhamento da gestação. 

 Uma vez ou mais ao mês consulta individual e com o casal. O pré-natal do sistema de saúde também acompanha apenas para constar nos dados epidemiológicos e acaso haja necessidade de intervenção medicamentosa ou cirúrgica.

Agregamos diferentes terapias naturais para ajudar na gestação, parto e pós-parto mas   o principal trabalho é a autoajuda a abertura da consciência  o empoderamento e apropriação dos direitos constituídos e ajudar revisar conceitos e paradigmas. Com ajuda de terapias holísticas e atendimento psicológico se necessário trabalhamos os traumas, tabus, dificuldades familiares conjugais, sexualidade, gênero.

Tudo o que for necessário para chegar ao parto confiante, segura, determinada, com saúde e feliz.

No trabalho de parto a equipe; parteira na tradição, parteira aprendiz e doulas se preparam de acordo com os rituais pessoais.  Na casa é feita uma harmonização do ambiente. Além dos cuidados básicos com a gestante usamos elementos e práticas holísticas, reverenciando ancestrais e o rito de passagem de nascimento, celebrando a vida e o sagrado feminino.     

  O bebê é recebido num ambiente de serenidade com cantos e energização, entendemos o nascimento como a materialização da luz.  Reverenciamos a placenta, entidade energética e cuidadora.

A Organização Mundial de Saúde afirma que de 100% dos partos, 90% são absolutamente normais não necessitam de nenhuma intervenção (Fortaleza-BR 1986) a essa declaração se junta também o fato de que gravidez e parto não é doença. 

Gestar e parir são uma ação fisiológica do corpo feminino e nascer é um ato divino.




Suely Carvalho ( junho,2014).



Rebecka conta como foi o nascimento de sua filha Maria Mel abril/ 2014

Rebecka conta como foi o nascimento de sua filha Maria Mel


Nossa Maria Mel sendo amparada no seu nascimento pelas mãos abençoadas da PARTEIRA NA TRADIÇÃO Marcely Carvalho 
Toda gratidão ainda será pouco... 

Agora sinto muita sede
Agora já é madrugada
Agora diante da parede
Agora falta uma palavra
Agora o vento no cabelo
Agora toda minha roupa
Agora volta pro novelo
Agora a língua em minha boca
Agora meu avô já vive
Agora meu filho nasceu
Agora o filho que não tive
Agora a criança sou eu
Agora sinto um gosto doce
Agora vejo a cor azul
Agora a mão de quem me trouxe
Agora é só meu corpo nu
Agora eu nasço lá de fora
Agora minha mãe é o ar
Agora eu vivo na barriga
Agora eu brigo pra voltar
Agora..





quinta-feira, 26 de junho de 2014

Colo de Giselle (Gi) e de Rebecka ( Becka)- O que é o Colo?

Colo de Giselle (Gi) e de Rebecka ( Becka)
15 de abril de 2014

"Paz, amor, união, força, esperança, poder, fé, alegria, vida, luz, nascimento, coragem, cumplicidade..." Palavras ditas por pessoas que desejam de todas as formas abençoar a mulher que se despede da barriga. Este é o momento do "Colo" ou "Despedida da barriga". 

Próximo do dia de parir, uns dias antes, a mulher grávida recebe o colo dos amigos,comadres, compadres, familiares e até de pessoas que acabou de conhecer na roda do Cais do Parto. Neste dia especial a mulher fica no meio da roda cercada por estas pessoas e de todas as energias positivas que será depositada nela durante as canções, as rezas e as  palavras de força e fé. Momento de choro, de despedida contente, de missão cumprida. 

É quase a hora de dá colo por muitos anos ao filho que está chegando, por esta razão o Colo é um momento de muito amor e aconchego para a grávida.

 Este momento foi registrado com muito amor e carinho no dia 15 de abril de 2014. As gravidas eram Giselle e Rebecka. Nunca haviam se visto antes. E durante todo o colo guiado por Suely Carvalho, elas ficaram de mãos dadas, choraram e sorriram juntas.  Lindo de se ver a integração de todos no ambiente. Muitas pessoas estavam la entre parentes e amigos. 


Lindo momento de nossas vidas. 




Foto : Débora Moura.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Formação de Doulas na Tradição- Cais do Parto Olinda/ julho de 2014

Última chamada para o curso de Doulas em Olinda!
Este poderá ser o último do ano em Pernambuco. Divulguem!

Contato por whatsapp 81 -8863 1440 Débora Moura. maiores informações envie um email e em seguida responderemos.
caisdopartoolinda@hotmail.com




Nas Palavras de Déa Bonfim, o relato de como a dança pode ser uma rica experiencia na vida de uma mulher grávida.

Relato sobre o parto de Lenora Alves que dançou conosco até a 37ª semana. Uma rica e maravilhosa experiência!
As aulas de Consciência Corporal e Dança com Gestantes fazem parte de um projeto desenvolvido em minha graduação em Dança pela Universidade Federal de Pernambuco, juntamente com o Cais DO Parto. Para mim, é um prazer enorme desenvolvê-lo e ver germinando bons frutos nos corpos e mentes das mulheres e bebês que me dão essa preciosa oportunidade. 
Trabalho feito com e por muito Amor!
Se você está grávida e quer participar de nossas aulas também será muito bem vinda!!! 
As aulas acontecem às terças feiras, 18h, no Cais do Parto.

Relato

Tive a oportunidade de acompanhar a querida Lenora nas aulas de Consciência Corporal e Dança com Gestantes. Iniciou as aulas gestando Brisa com 16 semanas. Até a 37ª semana elas nos brindaram com sua presença e entrega. Nestes 5 meses trabalhamos com exercícios, alongamentos, massagens, dança improvisação, vivenciamos aspectos da Educação Somática e partilhamos momentos para potencializar a percepção do próprio corpo e a conexão com a pequena Brisa que estava para chegar.
Compartilhar as aulas com Lenora foi maravilhoso por perceber que, apesar de toda correria cotidiana e intensas atividades do seu trabalho, ela se deu a oportunidade de reservar algumas horas do dia para escutar o corpo, respirar, alongar, dançar, aliviar as tensões, vivenciar a proposta do trabalho e chegar em estados corporais que potencializaram sua sensibilização na relação com a filha que estava para nascer.
Brisa pôde sentir os processos de empoderamento, aprendizado e entrega da mãe durante toda a gestação. E estas memórias, certamente, estarão com ela por toda a Vida.
Lenora foi até o final da gestação com a pretensão de vivenciar o parto natural e domiciliar. Mas, ao final da gestação, ela que já tinha um histórico familiar de pré-eclâmpsia, teve que passar por uma cesária necessária de emergência, por conta do aumento considerável da pressão arterial. Todos os dias são realizadas no Brasil cesárias agendadas, completamente desnecessárias. Mas, nos casos em que a cirurgia é realmente necessária, sabemos que pode salvar vidas. 



Durante toda a gestação Lenora se deu a oportunidade de ser acompanhada pelo Cais do Parto com toda atenção e respeito. Frequentou as Rodas de Gestantes e Casais Grávidos, recebeu os esclarecimentos, orientações e acompanhamento da Parteira Marcely Carvalho, dançou em nossas aulas, aguçou a consciência corporal e fez tudo o que podia para que sua filha viesse ao mundo com amor e respeito. E ela veio. Linda e serena como seu nome. Brisa nasceu no dia 03.05.2014, às 16h19, pesando 2.515kg.

extraído de : http://ventredamae.wordpress.com

segunda-feira, 9 de junho de 2014

 O Cais do Parto tem um ponto de apoio, em Boa Viagem na sala da escola Um Ponto de Dança,  da professora e Doula Débora Moura, apoiadora e membro do Cais do Parto Olinda.
   Local

Rua Ribeiro de Brito, 573, sala 109, em frente ao Boris Berenstain, na rua que sobem os ônibus para o Shoopping Recife.
Será um prazer recebe-los no Cais de Boa Viagem e hoje quem estará abrindo a roda será Patrícia do Amaral, Parteira aprendiz, Doula e com muito amor e vontade de trocar experiências com vocês.
Toda segunda feira as 20 horas.
Até lá!

sábado, 7 de junho de 2014

Formação de Doulas na Tradição - Fortaleza - CE

Formação de Doulas na Tradição - Fortaleza -CE
Datas: 13,14,15 de junho 2014.



Formação de Doulas na Tradição - João Pessoa- Paraiba-PB

Formação de Doulas na Tradição - João Pessoa - Paraiba
Dias:06-07-08 de junho 2014